Políticas Públicas Educacionais Brasileiras na Contramão das Orientações dos Organismos Mundiais: O Caso do Projeto Escola Sem Partido
Resumen
A partir de 1980 o padrão tecnológico e o modelo participativo e inovador foram incluídos nas propostas de desenvolvimento bem como em políticas públicas em diversos países. Ao tempo, a educação passou a ser fortemente reconhecida como estratégia de desenvolvimento territorial. Surgiu o chamado desenvolvimento endógeno, fortalecido nos anos 1990 por vários organismos internacionais, que buscava fortalecer a educação e a cultura local, em sentido amplo, a identidade da região, a pluralidade de visões de mundo, a solidariedade, a produtividade, a participação qualificada e a criatividade. Este artigo busca apresentar a incoerência interna e a dicotomia entre a concepção adotada pelos Organismos Internacionais e o Projeto de Lei n. 867/2015, em tramitação no Congresso Nacional Brasileiro, chamado de «Escola sem Partido». O artigo está elaborado em três fases principais. A primeira apresenta as categorias chaves trabalhadas e seus conceitos, a segundo faz um histórico da inserção da educação como estratégia de desenvolvimento apresentando a posição dos organismos internacionais e seus princípios. A última parte apresenta o Projeto de Lei “Escola sem Partido” e compara seus princípios em contrapartida aos indicativos dos organismos internacionais.
Publicado
2017-07-03
Cómo citar
Alves de Siqueira Júnior, A., & Callaça Gadioli dos Santos, R. (2017). Políticas Públicas Educacionais Brasileiras na Contramão das Orientações dos Organismos Mundiais: O Caso do Projeto Escola Sem Partido. RIESED - Revista Internacional De Estudios Sobre Sistemas Educativos, 2(7), 1-18. Recuperado a partir de http://riesed.org/index.php/RIESED/article/view/89
Número
Sección
Artículos
Los autores/as que publiquen en esta revista aceptan las siguientes condiciones:
- Los autores/as conservan los derechos de autor y ceden a la revista el derecho de la primera publicación, con el trabajo registrado con la licencia de atribución de Creative Commons, que permite a terceros utilizar lo publicado siempre que mencionen la autoría del trabajo y a la primera publicación en esta revista.
- Los autores/as pueden realizar otros acuerdos contractuales independientes y adicionales para la distribución no exclusiva de la versión del artículo publicado en esta revista (p. ej., incluirlo en un repositorio institucional o publicarlo en un libro) siempre que indiquen claramente que el trabajo se publicó por primera vez en esta revista.
- Se permite y recomienda a los autores/as a publicar su trabajo en Internet (por ejemplo en páginas institucionales o personales) antes y durante el proceso de revisión y publicación, ya que puede conducir a intercambios productivos y a una mayor y más rápida difusión del trabajo publicado (vea The Effect of Open Access).